quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Na luta pelo combate ao racismo, CPERS lança Coletivo de Igualdade Racial


Saúdo a direção geral do CPERS Sindicato pela iniciativa e desde já me coloco a disposição para participação e contribuições para esta caminhada, pois a luta é longa e árdua. Mas temos a convicção de que o caminho se faz caminhando e como dizia nosso eterno poeta Raul Seixas, "Não diga que a canção está perdida, tente outra vez" e assim seguimos lutando na busca de um dia em que não mais seja necessário, esta luta lutar.
Esta quarta-feira, dia 25, foi um dia histórico para o CPERS. Hoje, pela primeira vez na história do Sindicato, foi criado o Coletivo de Igualdade Racial, que irá promover ações contra a discriminação racial em todo o Estado. Para anunciar o Coletivo, o CPERS, através do Departamento de Igualdade Racial, sob a coordenação do professor Edson Garcia, e de Cultura, que tem como diretora a professora Alda Bastos Souza, realizou um Encontro que contou com a participação de representantes dos 42 Núcleos do Sindicato. A iniciativa contou com palestras, debates, trabalhos em grupo e apresentações artísticas com a Companhia de Dança Omodua.
“Teremos a representatividade de todas as cidades do Estado, através da participação dos Núcleos. Será um espaço para discutirmos as questões que envolvem os professores, os funcionários e os alunos negros. Atualmente, não temos nenhum dado sobre este cenário em nossas escolas. Com essas informações poderemos contribuir com as políticas públicas para a população negra”, observou o diretor do Departamento de Igualdade Racial e secretário-geral do CPERS, professor Edson Garcia.
“Estamos suprindo uma lacuna do Sindicato: a luta pela dignidade e respeito ao povo negro. Estamos dando um passo de grande importância, um flanco de luta a mais do nosso CPERS. E vamos levar essa discussão para dentro das nossas escolas”, afirmou a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer.
http://cpers.com.br/na-luta-pelo-combate-ao-racismo-cpers-lanca-coletivo-de-igualdade-racial/

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Mês da consciência Negra

Novembro bate a porta e mais uma vez nos deparamos com consultas e pedidos de agenda para palestras e outros trabalhos sobre a cultura afro e a Lei Federal 10.639/03. Entretanto, a maioria das consultas deste período são de coordenações professores, pedagógicas, direções que sem maiores planejamento buscam atender a legislação. Que me perdoem estes colegas, mas não se faz ou altera consciência sem um trabalho sério, planejado e coletivo.
Sua visita a este Blog demonstra uma demanda que pode e deve ser tratada no bancos escolares durante o desenvolvimento pedagógico de todo ano letivo. Por isso sugiro contato para iniciarmos um planejamento consistente não apenas para Inglês ver, mas para efetivamente obtermos melhorias nas relações interpessoais nas nossas comunidades escolares, e porquê não dizer, a comunidade em geral.
Aproveite sua visita ao Blog para conhecer textos, músicas, vídeos sobre a temática, talvês estes consigam lhe ajudar a curto prazo.
Grato pela atenção, fico no aguardo da vossa manifestação avaliativa sobre este nosso instrumento na perspectiva de melhorar as informações aqui prestadas.

sábado, 11 de julho de 2015

Continuamos na luta

Da postagem anterior em 17 de abril até pouquíssimos dias atrás foi um período bastante complicado, pois passei por um significativo susto, qual seja, a possibilidade de estar com câncer de próstata. Felizmente a suspeita não se confirmou e pude atender com mais tranquilidade de um cálculo renal e posteriormente me dedicar intensivamente ao meu trabalho docente que demandava processos avaliativos em três escolas de educação básica,
Neste momento, me encontro preparando quatro cursos de formação de professores a serem aplicados nos próximos dias (três para municipais e um para estaduais) e preciso retomar acompanhamento de minhas turmas de especialização de coordenadores pedagógicos e da escola de gestores da região de Santana do Livramento.
Como vocês podem perceber minha agenda está totalmente lotada, ficando de fora o projeto de uma escola itinerante de cultura afro com a Psicóloga Ms. Caroline Lima Silva e as tratativas com os parceiros do Instituto Palavrações sobre o Seminário de Formação de Professores de 2016.
Todo este relato é para justificar a falta de postagens nestes dias e que nos próximos dias devo retomar.
Agradeço suas visitas a este Blog e espero que a mesma tenha atendido suas expectativas e/ou necessidades prementes. Forte abraço!
Gilson dos Anjos

sábado, 21 de março de 2015

Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial

21 de março – Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial
- Um novo olhar para velhas questões sociais –

            Muito se tem caminhado na direção de um mundo mais justo e solidário, mas ainda há muito a se avançar no sentido de se colocar, em prática, formas de tratamento socialmente iguais e, bem como direitos às pessoas. Falar em discriminação racial não é algo novo, já que desde 1948, com o estabelecimento da Declaração Universal dos Direitos do Homem - e aqui cabe um parêntese, pois em 1948, a sociedade mundial começava a tratar sobre os direitos humanos, ainda que em uma perspectiva machista, conceituando o humano apenas na condição masculina, que felizmente agora já superamos -, pelas Nações Unidas em Paris. Entretanto, passados 63 anos, ainda se faz necessário um esforço mundial para a compreensão e reconhecimento da diversidade como algo a ser respeitado. Neste sentido, nosso olhar é que deve ser novo com relação a esse tema, tão utilizado por interesses de promoção pessoal que acaba por perder sua legitimidade como expressão de liberdade de pessoas em situação de opressão. É preciso observar essa questão sem o viés da paternidade, mas com o sentido de ação conjunta de toda a sociedade na promoção da harmonia e da convivência digna., capaz solidificar uma sociedade do bem estar social.
            Nesse contexto, a discriminação racial consiste num processo sócio histórico, construída por interesses ideológicos relacionados ao poder de dominação de alguns grupos sociais sobre outros oprimidos. Interessante atentar que a cultura e os costumes sociais da classe dominante acabaram por naturalizar tal processo, outorgando ao negro a posição de inferioridade consentida, ainda que, não raras vezes, de forma velada, em virtude da construção de uma crença associada ao estereótipo pejorativo da raça negra.
            Por outro lado, o movimento negro organizado motivou o avanço dos estudos na área de direitos humanos, fazendo emergir o debate público sobre esse antigo tema, ainda, no entanto, não vivenciado plenamente pela sociedade. É necessário demarcar que a conotação de discriminação em relação à raça já consta como crime estabelecido por lei, e que, não apenas por isso, deve-se investir em ações que exercitem a convivência com as diferenças entre as pessoas, como aspecto a prevenir conflitos, na lógica do direito e não do favor consentido.
            Urge que a sociedade se posicione numa postura de empoderamento social aos afrodescendentes, que em relação a si mesmos ainda não se reconhecem como agentes de transformação, autonomia e dignidade. Como bem aponta Rosa Luxemburgo, lutemos “por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres.”
 
Caroline Lima Silva
Psicóloga, Mestre em Psicologia – UFRGS
Pós-graduanda em Gestão Social: Políticas Públicas, Redes e Defesa de Direitos

Gilson Luiz dos Anjos
Educador/Historiador/ Militante Social das Questões da Negritude e

Mestre em Educação - UFRGS

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Sobre nossa descendência

"Não sou descendete de escravos, Eu descendo de seres humanos que foram escravizados!" 
Makota Valdina

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

#JovemNegroVivo

https://www.facebook.com/video.php?v=929475170430538

Muitas pessoas dizem não mais existir racismo no "nosso" país. Pesquisas dizem o contrário, então precisamos conscientizar mais e mais pessoas em busca de uma sociedade mais humana, justa e igualitária em prol da dignidade universal e a felicidade real da nossa população global.